OS ÚLTIMOS SINAIS: A APOSTASIA E O SURGIMENTO DO ANTICRISTO
O
mundo em decadência espiritual
"Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não
acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da
iniqüidade, o filho da perdição"
(2 Ts 2.3).
É o que
concluímos de 2 Tessalonicenses 2.3, onde está escrito:
Ninguém,
de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja
revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição".
Naturalmente, pode-se
perguntar com razão: o que significa "apostasia" e a quem ela se
refere? Minha resposta é:
Não se trata da Igreja dos renascidos, do corpo de
Cristo
Muitas
pessoas pensam que somente cristãos que estão em Deus podem vir a se tornar
apóstatas. Elas imaginam que somente a cristandade verdadeira, que é salva,
pode desviar-se da fé em Jesus. Mas, segundo o meu entendimento, não é o que
essa passagem bíblica pretende nos dizer.
Filhos
de Deus verdadeiros realmente podem cair em pecado, podem abandonar o primeiro
amor por Jesus e passar a amar o mundo. Tudo isso torna necessário o tribunal
de Cristo após o arrebatamento. Ali seremos julgados segundo as nossas obras e
poderemos receber "galardão" ou "sofrer dano" (1 Co
3.11-15). Por isso, como filhos de Deus, somos seriamente advertidos a
respeito, por exemplo, em 1 João 2.28:
"Filhinhos, agora, pois, permanecei nele, para
que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança e dele não nos afastemos
envergonhados na sua vinda."
Afastar-se
envergonhado do Senhor na Sua vinda não é o mesmo que a apostasia total,
descrita por Paulo em 2 Tessalonicenses 2. É o que vemos também em 1 João 3.9:
"Todo aquele que é nascido de Deus não vive na
prática do pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não
pode viver pecando, porque é nascido de Deus"
(compare
também 1 Jo 4.13). Em
outras palavras: um filho de Deus renascido pode abandonar a comunhão com Jesus
por tolerar o pecado em sua vida, pode continuar em pecado ou amar o mundo (1
Jo 2.15). Isso pode entristecer ou apagar o Espírito Santo (Ef 4.30; 1 Ts 5.19)
e tal pessoa será responsabilizada diante do tribunal de Cristo por ter agido
assim. Mas um renascido de verdade, que crê na Bíblia, não pode mais apostatar
da fé do modo como está dito no contexto de 2 Tessalonicenses 2. Os apóstatas
são pessoas que nunca aceitaram o amor da verdade para sua salvação e nunca
creram na verdade:
"...com todo engano de injustiça aos que
perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos... a fim de
serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo
contrário, deleitaram-se com a injustiça" (vv. 10 e 12).
Isso
significa que não se trata de pessoas que algum dia estiveram firmes na fé e
depois se afastaram de Deus.
A
apostasia aqui citada não é uma apostasia individual de alguns cristãos, mas
uma apostasia global, total e característica dos tempos do fim, uma apostasia
que acontecerá na época da Grande Tribulação e que está diretamente relacionada
com o anticristo. Essa apostasia não conduzirá ao anticristo, pois já
acontecerá em função dele:
"Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque
isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem
da iniqüidade, o filho da perdição" (2 Ts 2.3).
Portanto,
a apostasia se dará com o surgimento do anticristo, que se estabelecerá neste
mundo e dominará a humanidade. Pelo contexto dos versículos 3-4 e 8-10, fica
claro que a apostasia será conseqüência da revelação do anticristo, do homem da
iniqüidade. A advertência no versículo 3 é apenas a introdução, pois a
apostasia propriamente dita, em toda a sua extensão, está descrita nos
versículos seguintes (vv. 4,7,9-12). Se eles se referissem à verdadeira Igreja
dos crentes, na prática isso significaria que ela apostataria totalmente da fé
em Jesus e trabalharia de mãos dadas com o anticristo, que ela se rebelaria com
ele e também seria condenada juntamente com ele. Nesse caso, a Igreja de Jesus
não seria mais dominada e dirigida pelo Espírito Santo, mas por Satanás. Você,
que é um filho de Deus, pode imaginar ser capaz de renunciar e renegar a tudo
que conheceu e aceitou em Jesus Cristo?
A
palavra "apostasia" vem do grego e também significa
"insurreição" ou "rebelião". Pela apostasia aqui descrita
será revelado o homem da iniqüidade. A apostasia está diretamente relacionada
com o anticristo e acontece pela eficácia de Satanás. Aqui é descrita a
apostasia final, maior e total de uma humanidade sem Deus. Esse será o último
passo de incredulidade (v. 12), uma insurreição e rebelião total contra tudo
que vem de Deus – e ao mesmo tempo uma mudança de direção, ou seja, uma
aceitação daquele que vem do "inferno" e tem sua origem em Satanás. O
teólogo Eberhard Hahn escreveu a respeito: "Nesse contexto, apostasia não
significa violação de leis isoladas, mas é a caracterização ampla da rebelião
total contra Deus".
Segundo meu entendimento, essa apostasia final, maior e total refere-se
ao cristianismo nominal, ou seja, a pessoas que não são
verdadeiramente renascidas
Nos
últimos tempos, essa cristandade nominal renunciará à sua fé superficial e
crerá no homem da iniqüidade. Esse cristianismo se desviará do Filho de Deus e
se voltará para o "filho da perdição" (1 Jo 4.1-4).
Em
Mateus 13 o Senhor fala sobre os quatro tipos de solo que recebem a semente:
pessoas que, apesar de receberem a Palavra de Deus com alegria, não têm raízes.
Trata-se de pessoas momentaneamente entusiasmadas, que não se firmam em Jesus
de maneira permanente. Quando vêm as tentações, quando elas são provadas ou têm
de abrir mão de seus bens, elas se desviam (vv. 20-22). São pessoas que nunca
tiveram raízes, que nunca estiveram ligadas a Jesus pelo Espírito Santo. Em
Gálatas 5.4 está escrito:
"De Cristo vos desligastes, vós que procurais
justificar-vos na lei; da graça decaístes."
Paulo
fala das pessoas na Igreja que não querem ser salvas exclusivamente pela fé,
mas pelas obras. Essas pessoas "decaíram da graça".
Percebe-se
claramente na Segunda Epístola a Timóteo que existem aqueles que se dizem ligados
a Cristo e se chamam "cristãos", mas mesmo assim não pertencem à
Igreja de Jesus. Paulo fala primeiro sobre os tempos finais:
"Sabe, porém, isto: nos últimos dias,
sobrevirão tempos difíceis" (2 Tm 3.1). Depois
ele descreve as características dos homens dos tempos finais, entre elas: "tendo
forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes"
(v.5).
Piedade
exterior é uma característica do cristianismo nominal. Tais
"cristãos" não são realmente convertidos e renovados pelo Espírito
Santo. Lemos na "Bíblia Viva":
"Irão à igreja, sim, porém não acreditarão
realmente em nada do que ouvem. Não se deixe enganar por gente assim".
No
versículo 7 esses "cristãos" sem Cristo são descritos do seguinte
modo: "que aprendem sempre e jamais podem chegar ao conhecimento
da verdade" (veja também 2 Ts 2.10 e 12).
Esses
cristãos nominais podem fazer parte de quaisquer igrejas ou instituições, mas
não pertencem ao "corpo de Cristo", que será arrebatado por ocasião
da volta de Jesus para os Seus. Cada um examine a si mesmo!
No
período após o arrebatamento a humanidade renegará toda verdade revelada por
Deus e se rebelará contra qualquer lei divina. Acontecerá uma autêntica
rebelião contra tudo que vem de Deus. Isso significa: anarquia espiritual total
– entrega voluntária ao filho da perdição. Numa tradução judaica do Novo
Testamento o "homem da iniqüidade" (2 Ts 2.3) é
descrito como "aquele que se afasta da Torá." O
cristianismo exclusivamente nominal que restará após o arrebatamento se ajuntará
e unirá, renunciando a todos os valores, à moral e à ética cristãos. Esse
pseudo-cristianismo rejeitará a Palavra de Deus e se entregará à anarquia
total. Nesse processo ele negará especialmente o Filho de Deus. Pela eficácia
de Satanás, os cristãos nominais cairão em todo engano de injustiça (2 Ts
2.9-10), acharão a sã doutrina insuportável e não desejarão saber mais nada do
que a Bíblia ensina:
"Pois haverá tempo em que não suportarão a sã
doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias
cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos" (2 Tm 4.3).
Essa
cristandade de aparências é apresentada em Apocalipse 17 como "meretriz
Babilônia". A quem isso poderia se referir, senão a uma igreja apóstata
que se junta e une a todas as outras religiões ("que se acha sentada
sobre muitas águas" – v.1) e por fim se entregará à
"besta"?! Essa será a "cristandade" que no final se
desligará totalmente de Deus para se submeter ao domínio do anticristo. Por
isso fazemos bem em dar ouvidos às advertências contra uma igreja mundial única
e contra o ecumenismo.
3. Essa apostasia dos tempos finais também atingirá
grande parte do povo judeu
Não
devemos encobrir que serão justamente os israelitas que farão uma aliança com o
anticristo (Dn 9.27). Os capítulos 24-27 do livro de Isaías também são chamados
de "pequeno Apocalipse", porque trata-se de uma ilustração da aflição
que reinará durante a Grande Tribulação, ou seja, no "Dia do Senhor".
Nesses capítulos são descritas coisas que somente podem referir-se aos tempos
finais (por exemplo, Isaías 24.20-23; 25.6-9; 26.16, 19 e 21; 27.1, 9 e 13).
Isaías
24.5 trata em primeiro lugar de Israel, pois está escrito:
"Na verdade, a terra está contaminada por causa
dos seus moradores, porquanto transgridem as leis, violam os estatutos e
quebram a aliança eterna."
Esse
vácuo será preenchido por outra aliança:
"Porquanto dizeis: Fizemos aliança com a morte
e com o além fizemos acordo; quando passar o dilúvio do açoite, não chegará a
nós, porque, por nosso refúgio, temos a mentira e debaixo da falsidade nos
temos escondido" (Is 28.15).
Os
governantes do Estado de Israel e parte do povo judeu romperão a aliança com
Deus e farão uma aliança com a reino dos mortos, isto é, com o anticristo, que
receberá seu poder de Satanás. Essa será a maior apostasia de todos os tempos
por parte do povo de Israel! O Senhor Jesus já aludiu a ela com as
palavras:
"Eu vim em nome de meu Pai, e não me recebeis;
se outro vier em seu próprio nome, certamente, o recebereis" (Jo 5.43).
Ou
pensemos em Seu sermão no Monte das Oliveiras, quando profetizou:
"Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar,
trair e odiar uns aos outros; levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão
a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase
todos. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo" (Mt
24.10-13).
Essa
apostasia do povo judeu começará com a aliança com o anticristo e as
exclamações a seguir:"Paz, paz..." A Primeira Epístola
aos Tessalonicenses diz a respeito:
"pois vós mesmos estais inteirados com precisão
de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite. Quando andarem dizendo (Israel e o mundo): Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá
repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e
de nenhum modo escaparão" (1 Ts 5.2-3).
O mundo em decadência espiritual
O
"mistério da iniqüidade" está operando há muito tempo. O apóstolo
Paulo já escreveu:
"Com efeito, o mistério da iniqüidade já opera
e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém..." (2 Ts
2.7).
Como
todos os outros sinais dos tempos finais lançam suas sombras diante de si,
também a apostasia e a rebelião dos últimos dias já se fazem sentir. Desde os
tempos dos apóstolos "o mistério da iniqüidade" está em ação, e desde
então ele tem se ampliado cada vez mais. Mas ele somente se revelará de maneira
completa no "Dia do Senhor", depois do arrebatamento.
Nosso
mundo se encontra em processo de decadência. Encontramo-nos numa derrocada sem
precedentes tanto dos valores cristãos quanto na política e na moral. O Dr. Ed
Hindson escreve:
O vazio
espiritual do nosso tempo está sendo substituído pelas trevas do mal. Não somos
mais uma sociedade essencialmente cristã. Os símbolos e as coisas exteriores
permanecem, mas o coração e a alma do cristianismo são substituídos pelo
esforço secular de viver uma vida sem Deus. Fica cada vez mais claro que muitas
pessoas que vivem em nossos dias procuram no lugar errado o sentido e o alvo de
suas vidas.
Alexander
Soljenitzyn fez a seguinte observação a respeito: "Os poderes do mal
iniciaram sua ofensiva decisiva."
Atualmente
a palavra "secularização" está em voga. Mas, no fundo, trata-se de
uma palavra moderna para descrever a apostasia. Ela se refere ao que é
"profano" ou "mundano", em oposição ao
"espiritual". Em Israel, por exemplo, o avanço da secularização
acompanha os crescentes clamores por paz. Com base na Palavra Profética,
sabemos para onde levará esse caminho.
No
momento, praticamente todos os países da Europa são governados por partidos
socialistas, que transformam e moldam a sociedade. Vivemos numa situação
política semelhante à da época anterior a Hitler. Barreiras legais são
derrubadas. Bebês inocentes podem ser abortados, mas conversas telefônicas de
criminosos não podem ser grampeadas. Furtos em casas comerciais e outros
"pequenos delitos" são considerados ninharias. Haxixe e maconha são
descriminados e pretende-se que todos tenham acesso a eles. Uniões homossexuais
são toleradas e até equiparadas ao matrimônio na partilha de heranças, para
fins de seguro, em casos de adoção e pensões. Até já é possível comprar bonecas
"Barbie" representando casais de namorados do mesmo sexo. Por outro
lado, a defesa de princípios cristãos é rejeitada por completo. Crentes com
fundamento bíblico são cada vez mais excluídos e isolados, sendo comparados com
fundamentalistas islâmicos e igualados aos membros de seitas anti-bíblicas.
Assim, o nosso mundo é levado ao engano da injustiça e conduzido ao homem da
iniqüidade (1 Tm 4.1; 2 Tm 3.13).
Mas
também no nível eclesiástico observa-se uma decadência teológica e ética sem
igual há alguns anos na Europa. Nos púlpitos e cátedras são defendidas idéias
totalmente contrárias à Bíblia e aos princípios dos reformadores. Joga-se fora
atualmente de maneira leviana aquilo que no passado foi conquistado com muita
luta e pago com o próprio sangue. São anunciadas novas "concepções de
Deus", mas a Criação e a inspiração divina das Sagradas Escrituras são negadas.
Os Mandamentos são menosprezados e as mais diferentes religiões são misturadas.
A divindade e a pessoa de Jesus Cristo como Salvador exclusivo são claramente
questionadas (1 Jo 4.1-4). Como sofrem os pastores e membros fiéis de muitas
denominações, que realmente crêem na Bíblia! Quando eles tiverem sido
arrebatados, a apostasia total tomará conta dessas instituições.
A séria
advertência da Palavra de Deus em 1 João 5.19 e 21:
"Sabemos que somos de Deus e que o mundo
inteiro jaz no Maligno... Filhinhos, guardai-vos dos ídolos...", praticamente
não é mais levada em conta. Martim Lutero disse certa vez que a igreja pode
degenerar e se tornar uma instituição satânica quando não vive mais segundo os
padrões bíblicos (Ap 17). Foi exatamente o que Paulo disse ao ensinar sobre a
apostasia, sobre o "homem da iniqüidade" (o anticristo), cujo
aparecimento será segundo a eficácia de Satanás (2 Ts 2.3,9). Se a apostasia já
chegou a esse ponto hoje, principalmente na Europa, estamos certos quando pregamos
que o Dia do Senhor está às portas e que, portanto, o arrebatamento não vai se
fazer esperar por muito tempo. Além disso, o clamor da Igreja de Jesus
espalhada por todo o mundo se torna cada vez mais forte:
"O Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que
ouve, diga: Vem!" (Ap 22.17).
Um alerta sério nos tempos finais
Sempre
que os apóstolos falam dos tempos do fim, eles alertam seriamente a Igreja,
pois no seu meio existem aqueles que ainda não se entregaram totalmente ao
Senhor. E a própria Igreja é exortada a não deixar-se seduzir e enganar nesse
tempo.
1. Alerta em relação a falsos mestres
Lemos em
2 Pedro 2.1:
"Assim como, no meio do povo, surgiram falsos
profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão,
dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano
Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição"
(veja
também Romanos 16.18). Trata-se de mestres que ocupam seu espaço dentro da
Igreja de Jesus e que dizem ser servos do Evangelho. W. A. Criswell descreve
essas pessoas assim:
É um
homem elegante, simpático, de bom nível cultural, que afirma ser um amigo de
Cristo. Ele prega do púlpito, escreve livros e publica artigos em revistas
cristãs, atacando o cristianismo de dentro. Ele faz da igreja e das
instituições de ensino lugares onde as aves de rapina se aninham. Ele leveda o
pão com a doutrina dos saduceus.
Devemos
observar que o Novo Testamento distingue entre comprados e salvos. Todos são
comprados, mas nem todos são salvos. Salvos são somente aqueles que aceitaram a
Jesus como seu Senhor e Salvador e que reinvindicaram para si o Seu sangue
derramado na cruz. Essa verdade transparece em 1 João 2.18b,19-20:
"...conhecemos que é a última hora... Eles
saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido
dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse
manifesto que nenhum deles é dos nossos. E vós possuís unção que vem do Santo e
todos tendes conhecimento."
A
Epístola de Judas também diz que:
"No último tempo, haverá escarnecedores,
andando segundo as suas ímpias paixões. São estes os que promovem divisões,
sensuais, que não têm o Espírito" (Jd 18-19).
Existem,
portanto, nas igrejas locais, nas reuniões de cristãos, aqueles que agem como
cristãos, que de alguma forma participam da vida da igreja, mas que não são
cristãos verdadeiros. Esses vão apostatar e se desviar completamente:
"Mas os homens perversos e impostores irão de
mal a pior, enganando e sendo enganados" (2 Tm 3.13).
2. Alerta em relação ao engano e à sedução
Paulo
exorta a igreja de Éfeso:
"Ninguém vos engane com palavras vãs; porque,
por estas coisas, vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Portanto,
não sejais participantes com eles" (Ef 5.6-7; veja 2 Pe 3.17).)
Também
o apóstolo João alerta seus leitores:
"Esta é a promessa que ele mesmo nos fez, a
vida eterna. Isto que vos acabo de escrever é acerca dos que vos procuram
enganar. Quanto a vós outros, a unção que dele recebestes permanece em
vós..." (1 Jo 2.25-27; veja 4.1-3).
Como
cristãos, estamos em perigo de ser levados pela onda da secularização, de nos
perdermos na onda da teologia liberal ou em um cristianismo parcial. O
superficialismo não pára diante das portas de nossas igrejas. Por isso, sejamos
guardas vigilantes, que zelam por si mesmos e pela Igreja!
3. Continuar anunciando o Evangelho
É
importante discernir os espíritos, é importante entender bem as Escrituras, é
importante tomar as devidas providências em relação ao engano à nossa volta,
mas também é muito importante continuarmos a pregar o Evangelho com muito amor,
pois ainda hoje Deus pode ganhar para Si pessoas rebeldes e de coração
endurecido. Aos que divulgam o Evangelho de Jesus Cristo, seja como
evangelistas, seja por meio de folhetos, ou através de seu testemunho, Paulo
diz em 2 Timóteo 2.24-26:
"Ora, é necessário que o servo do Senhor não
viva a contender, e sim deve ser brando para com todos, apto para instruir,
paciente, disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que
Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade,
mas também o retorno à sensatez, livrando-se eles dos laços do diabo, tendo
sido feitos cativos por ele para cumprirem a sua vontade."
Talvez a
leitura desta mensagem seja a oportunidade que o Senhor está lhe concedendo
hoje para sair de um cristianismo superficial e chegar a uma conversão real a
Jesus Cristo – antes que seja tarde demais! O que Deus falou a Abraão no
passado vale para cada um de nós atualmente:
Fontes: Chamada; www.osremidosnosenhor.blogspot.com
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